XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde: Liberdade criativa junta artistas e público em exposição inovadora e cheia de talento
Atualizado em 20/12/2024A exposição contou com a exibição de 102 obras de 74 artistas nacionais e internacionais
A XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde encerrou esta sexta-feira, com um registo recorde de adesão de artistas e visitas do público. A exposição contou com a exibição de 102 obras de 74 artistas nacionais e internacionais, oferecendo uma plataforma única para jovens talentos mostrarem a sua criatividade e inovação no mundo da arte contemporânea.
Ao longo dos 27 dias de exposição, mais de 700 pessoas passaram pelo Centro de Ciências Gastronómicas de Vila Verde, incluindo artistas de diferentes pontos do país, estudantes e professores ligados às artes, assim como instituições de ensino e sociais, para apreciar.
Com o Plano Nacional de Artes como um dos parceiros charneira, o evento beneficiou da participação ativa de artistas e público, no âmbito de um programa extremamente rico e que consolida a Bienal como evento fundamental para a promoção da arte jovem e para a reflexão sobre o futuro da criação artística.
A Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde é um marco cultural de referência. Nesta edição, foi dada especial atenção aos valores da liberdade e da democracia, numa ligação efetiva à comemoração do cinquentenário da Revolução de Abril.
Sob organização da Câmara Municipal de Vila Verde, a Bienal é, cada vez mais, um espaço de oportunidade e incentivo à liberdade criativa dos jovens, num espaço que se pretende “o mais possível abrangente e inclusivo”.
Na exposição estiveram 102 obras de diferentes modalidades, como pintura, escultura, técnica mista, desenho, vídeo e fotografia, da autoria de jovens portugueses e de países como França, Itália, Moldávia, Brasil e China.
Ao longo das últimas semanas, o evento foi dinamizado com diversas iniciativas que promoveram o diálogo entre arte e público. Entre os momentos mais marcantes da Bienal, destacaram-se as visitas guiadas que permitiram aos visitantes explorar as obras expostas com o acompanhamento de especialistas, além de workshops e conversas com profissionais da área.
Um dos workshops de destaque foi o “Artes, Escolas, Saídas Profissionais”, que contou com a coordenação de Sandra Palhares, da Universidade do Minho, e Suzana Leite, do Plano Nacional das Artes. Esta iniciativa teve como objetivo explorar as possibilidades de carreira para os jovens artistas e as oportunidades que o mundo da arte pode oferecer.
Outro momento importante foi a conversa com a jornalista e autora da biografia de Natália Correia, Filipa Martins, que falou sobre a vida e obra da escritora, moderada por Arnaldo Sousa. A autora partilhou detalhes do seu livro O Dever de Deslumbrar, proporcionando uma reflexão sobre o impacto da autora na cultura portuguesa.
Foram também apresentadas curtas-metragens de artistas residentes no âmbito do Plano Nacional das Artes (PNA) e o workshop Panos-VerdEmCena-Exploração Dramatúrgica, onde os participantes puderam explorar a peça Tulpa, de Mário Coelho, sempre sob orientação de João Ventura, artista residente da Bienal.