SÁ DE MIRANDA – Autêntica moldura humana para assistir ao Sarau Cultural Quinhentista
Updated on 12/05/2019Numa noite que fez jus à primavera, a Praça de Sto. António recebeu um verdadeiro mar de gente para assistir ao Sarau Cultural Quinhentista, em plena artéria do concelho de Vila Verde.
O grupo de música Arribamonte de El- Rei abriu as hostilidades e deu início a mais uma épica noite quinhentista. Seguiu-se o Teatro de Fantoches, a Dança Pavana e Branle com Recitação de Poemas Mirandinos, o Teatro “A Bela Infanta”, a Tertúlia de Poetas, “Sá de Miranda- Diálogos Intertextuais” e, por fim, o Quarteto Renascentista, que fechou com chave de ouro a primeira parte do Sarau Cultural, inteiramente interpretado pelos Agrupamentos de Escolas do concelho e pela Academia de Música de Vila Verde.
Júlia Fernandes «Sá de Miranda escolheu a nossa terra para viver. É por isso a nossa obrigação homenagearmos esta figura e fazermos todo este tributo.»
A Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Vila Verde fez questão de agradecer a todos os envolvidos no evento, desde os Agrupamentos de Escolas, à Academia de Música e Associações de Pais, enaltecendo o seu «fantástico e importante trabalho».
«É extremamente gratificante perceber que um homem como Sá de Miranda, um grande humanista, um grande escritor, muito reconhecido na sua época, é trabalhado também pelos nossos alunos e pelas nossas escolas. E eu diria mesmo que não deve haver nenhum aluno, neste momento, no concelho de Vila Verde que nunca tenha ouvido falar neste grande poeta e grande homem.» afirmou a autarca
«O que vimos aqui hoje foi o talento dos nossos vilaverdenses. E que talento!”, frisou Júlia Fernandes
Artes Circenses e Demonstração de Falcoaria foram dois dos momentos altos da noite
O grupo de animação da Feira Quinhentista assumiu as rédeas do final de mais uma noite renascentista e superou todas as expetativas da audiência.
Os mestres da demonstração de falcoaria fizeram a delícia dos mais novos (e não só), mostrando as habilidades das imponentes aves de rapina.
Mas se o público já estava maravilhado, as artes circenses e os seus experientes manobradores de fogo, deixaram miúdos e graúdos boquiabertos. O “cuspidor” de fogo mostrou não ter medo às chamas e a talentosa dançarina ostentou a sua destreza ao dançar com uma cobra.
Município de Vila Verde, 12.5.2019