ROTA DAS COLHEITAS – Um hino à tradição e ao mundo rural, está a chegar a maior edição de sempre da Rota das Colheitas!
Updated on 11/07/2019Está a chegar a maior edição de sempre da programação Na Rota das Colheitas, do Município de Vila Verde, tanto ao nível da quantidade e diversidade de atividades como de freguesias envolvidas. Do início de agosto ao fim de novembro, são 41 iniciativas distribuídas um pouco por todo o concelho que colocam em evidência a riqueza da tradição e da cultura popular e convidam vilaverdenses e visitantes a embarcar numa viagem pelo tempo. Recriações de práticas agrícolas ancestrais, gastronomia regional, música popular, artesanato, hospitalidade, beleza do património natural e edificado. Arraiais, festas e romarias. Atividades de desporto e natureza… Não faltam motivos para vir e ficar por Vila Verde, já que vários espaços de alojamento se juntam à Rota com descontos e condições especiais de estadia. Uma programação rica e diversificada que foi apresentada durante a manhã de hoje, 11 de julho, na Loja Interativa de Turismo de Vila Verde.
Aprender os saberes e apreciar os sabores locais
Uma oportunidade soberana para viver experiências únicas e inesquecíveis. Aqui, os participantes não precisam de ficar apenas a assistir e podem ‘meter as mãos na massa’. Malhar o centeio e desfolhar o milho, pisar as uvas e espadelar o linho… Aprender os saberes e apreciar os sabores locais. Experimentar na primeira pessoa os hábitos e costumes da genuína cultura popular do Minho. Um programa vasto e alargado que atinge o apogeu na ‘Festa das Colheitas – XXVIII Mostra de Produtos Regionais’, que vai decorrer de 09 a 13 de outubro. Durante cinco dias consecutivos, a sede do concelho acolhe uma mostra do melhor que Vila Verde e a região têm para oferecer, num evento que valoriza a herança cultural enquanto divulga o território pelo país e pelo mundo.
António Vilela: “Valorizar a cultura, dinamizar a economia e promover o território”
Presente na sessão, o presidente do Município de Vila Verde, António Vilela, sublinhou a grande diversidade de iniciativas de uma Rota que “vai abranger quase todo o concelho”. “Vila Verde vive e revive tradições seculares em áreas muito diversas. Gastronomia, folclore, música, práticas agrícolas, valorização dos espaços naturais, do património construído e imaterial, artesanato, produtos locais…”, referiu.
António Vilela prosseguiu frisando o papel preponderante das instituições locais e dos vilaverdenses no sucesso da iniciativa. “Ao longo deste período (agosto a novembro), com a colaboração de muitas instituições e da população em geral, Vila Verde desenvolve um cartaz que pretende também ser de atração turística e valorização do território. E que acaba por ter um custo muito reduzido para o Município, graças ao trabalho voluntário desenvolvido pelos diversos parceiros locais: juntas de freguesia, associações, instituições, empresas, cidadãos a título individual…”, afirmou. Um rol alargado de iniciativas que surgem na senda da estratégia desenvolvida pelo Município de Vila Verde. “Valorizar a cultura, dinamizar a economia local e promover o território pela positiva. Criar âncoras de desenvolvimento para o concelho”, concluiu o edil.
O regresso ao mundo rural com “atividades únicas em que todos podem ‘meter as mãos na massa”
De seguida, coube à vereadora responsável pelo pelouro da Cultura, Júlia Fernandes, a apresentação detalhada de um programa que se estende ao longo de quatro meses e atravessa 26 freguesias vilaverdenses com 41 iniciativas que vão fazer o coração do Minho bater mais forte. “A maioria das atividades decorre em espaço rural, nas quintas da lavoura, com os métodos e as alfaias tradicionais”, referiu, acrescentando que a Rota cumpre um duplo objetivo. Por um lado, a perspetiva lúdico-pedagógica. Uma oportunidade soberana para os mais velhos recordarem tempos idos, voltarem a sentir os cheiros, os sons e os sabores da mocidade. Para os mais novos, a oportunidade de contactarem com a sua história e aprenderem “de onde vem o pão, o vinho, os panos de linho… conhecerem estes ciclos”. Por outro, o âmbito turístico-cultural. “Atrair um número cada vez maior de visitantes, que aqui encontram atividades únicas em que podem ‘meter as mãos na massa’. Malhar o centeio, pisar as uvas, saborear as iguarias regionais e o bom vinho verde… Tudo com o envolvimento da população local que faz destas iniciativas um sucesso e um veículo de promoção do nosso território e da nossa cultura”, finalizou Júlia Fernandes.
Município de Vila Verde, 11.7.2019