Possibilidade de Novo Mapa de Freguesias – Executivo social-democrata de Vila Verde estará ao lado da vontade da população
Atualizado em 23/08/2018Numa altura em que a Assembleia da República se prepara para apresentar e debater propostas de lei para uma nova reforma administrativa das freguesias, o executivo social-democrata de Vila Verde, que aguardará serenamente a definição dos novos critérios de desagregação ou fusão de freguesias, afirma-se perentoriamente como um parceiro primordial nas reivindicações das respetivas populações.
A atual reforma administrativa aprovada em 2012, imposta pelo memorando de entendimento entre o Governo e a Troika, assinado pelo então Ministro das Finanças Socialista, Teixeira dos Santos,após a possibilidade da eminente bancarrota de Portugal, foi uma das medidas mais difíceis de implementar em Portugal. Vila Verde com a reorganização administrativa do território de 2012 passou das suas 58 freguesias para as atuais 33, detendo neste momento duas das maiores agregações do País, a União de Freguesias da Ribeira do Neiva (7 antigas freguesias) e a União de Freguesias do Vade (5 antigas freguesias).
O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde António Vilela, considera que, “uma vez que ainda não se conhecem os parâmetros e em que moldes será a lei criada, é por isso ainda bastante precoce opinar sobre o novo mapa de freguesias que poderá surgir. Contudo, posso afirmar taxativamente que será respeitada a vontade dos órgãos das autarquias locais e dos respetivos munícipes. Se a opção for reverter as atuais agregações e se essa possibilidade se enquadrar legalmente, é nossa missiva estar ao lado da vontade da maioria dos munícipes.”
O mesmo Edil advoga que “a reorganização administrativa de 2012 permitiu criar escala e aumentar as competências delegadas nas novas Freguesias. Para além disso, e para suprimir alguns receios de que as antigas freguesias acabassem, o Município de Vila Verde e as “novas” Juntas de Freguesia, com a sua programação cultural fizeram questão de manter sempre a identidade das 58 freguesias. Contudo, temos consciência e admitimos que poderão existir agregações da atual organização do território que, hoje, não refletem a vontade da maioria da população e/ou não corresponderam às expetavivas traçadas inicialmente. Pois, no que depender de nós, nesta temática será a população a ter a última palavra.”