NA ROTA DAS COLHEITAS – Uma programação turístico cultural que dinamiza a economia e promove as freguesias a nível regional e nacional
Atualizado em 01/08/2018“Um ciclo de recuperar e reviver tradições”
Vila Verde está prestes a receber de braços abertos uma nova edição da Rota das Colheitas. Preservar e promover a genuína tradição minhota e de promover toda a cultura popular é o objetivo maior. Vilaverdenses e visitantes terão a oportunidade de desfrutar de diversas iniciativas pitorescas, com lugar de relevo para a recriação de práticas agrícolas ancestrais, a boa gastronomia minhota e a alegria da música popular. A frescura dos produtos agrícolas, a excelência do artesanato, os saberes tradicionais e a hospitalidade das gentes vilaverdenses são outros dos maiores atrativos da Rota. Tudo é pensado ao pormenor pra levar os participantes numa autêntica viagem pelo tempo, em ambiente de festa e confraternização. Não faltam motivos para vir e ficar por Vila Verde, já que poderão ainda beneficiar de descontos e condições especiais de alojamento dos espaços aderentes.
Pela manhã de hoje, 1 de agosto, foi apresentada a vasta e intensa programação turística-cultural da edição que começa no início do mês de agosto e se estende até o último fim de semana de novembro. A conferência de imprensa contou com a presença do Presidente do Município de Vila Verde, António Vilela, da vereadora da Cultura, Júlia Fernandes, e do vereador Manuel Lopes, além da comunicação social e de várias pessoas que quiseram conhecerem primeira mão. A Loja Interativa de Turismo de Vila Verde foi o palco eleito para apresentação de um dos maiores eventos na região do Minho, decorada a preceito e com a presença de um jovem e alegre casal, trajado a rigor e com as alfaias de época, representando as genuínas tradições locais.
O início da sessão ficou a cargo do presidente do Município que, além de se mostrar grato pelo esforço e empenho de toda a comunidade, elogiou a união da comunidade para tornar o cartaz da Rota das Colheitas com maior consolidação e projeção de ano para ano. Uma viagem pelo passado para ilustrar todo o valor que Vila Verde atribui à cultura tradicional, onde a agricultura ganha um lugar de destaque.
“Não há festa no Minho que não tenha gastronomia”
É assim que relembra também que são várias as ocasiões em que o cenário gastronómico assumirá lugar de relevo levando os vilaverdenses e todos aqueles que visitam a saborear as iguarias da gastronomia regional.
Em jeito de conclusão, António Vilela realçou o momento maior das mais de três dezenas de iniciativas inseridas na Rota – a Festa das Colheitas –que vai decorrer durante a primeira semana de outubro. Durante cinco dias consecutivos, Vila Verde apresenta uma mostra ampla e abrangente do que de mais autêntico existe na tradição minhota e no mundo rural.
Um concelho cada vez mais unido em torno da Rota
Logo a seguir, ficou-se a conhecer o programa em pormenor, apresentado pela vereadora da Cultura. Júlia Fernandes mostra-se muito satisfeita e ansiosa por mais uma aventura da Rota das Colheitas. O crescimento e a consolidação do evento são notórios e este ano há três novas freguesias a integrar uma programação que já abarca grande parte do território. Oleiros, Gême e Esqueiros não quiseram ficar de fora e organizam algumas das iniciativas (como a Malhada do Tremoço, que será realizada pela primeira vez) que vão acontecer ao longo dos quatro meses.
Neste sentido, Júlia Fernandes acredita firmemente que estamos perante uma promoção da cultura que só é conseguida “graças ao esforço em conjunto, onde todos remam para o mesmo lado”. Acrescenta, ainda, que as trinta e oito iniciativas podem aumentar, já que estamos perante um programa em aberto e está em perspetiva uma prova de BTT.
Júlia Fernandes: “está tudo preparado para uma Rota com muita adesão”
Depois de apresentar detalhadamente o programa desta edição, a vereadora enalteceu o crescimento extraordinário da participação dos vilaverdenses e dos visitantes que a Rota tem acolhido de ano para ano. Com uma boa ajuda de nuestros hermanos. “São cada vez mais turistas, cada vez mais curiosos, que não deixam de conhecer, de experimentar e de colher os saberes e os sabores do antigamente”, reforçou Júlia Fernandes. E os participantes não se limitam a assistir, “as pessoas têm a oportunidade de intervir, de por as mãos na massa…desfolhar, tirar a espiga, malhar e espadelar, entre tantas outras coisas”. Vilaverdenses e visitantes podem aprender novos saberes e viver experiências únicas e inesquecíveis.
A responsável pela Cultura ressaltou a crescente participação de igrejas na realização de determinadas festas: “as igrejas vestem-se a rigor, com elementos cultivados na terra… elas têm sido autênticos cartões de visita”. Uma atitude confiante que cresce de tom no que toca à prosperidade da Rota das Colheitas. “Há muitos poucos sítios em Portugal que se consegue recriar, nestes quatro meses, todas estas práticas ancestrais que já vêm dos tempos dos nossos avós. São feitas em contexto real, nas quintas, nas eiras, com métodos antigos, que conciliam a boa comida e a boa música popular”, sublinhou Júlia Fernandes.
Por esta altura, diversas unidades de restauração, alojamento hoteleiro e alojamento em espaço rural juntam-se ao Município nesta odisseia pela cultura minhota e proporcionam condições especiais e excelentes descontos de estadia durante os quatro meses em que decorre a Rota. A edição de 2018 da programação Na Rota das Colheitas arranca já no próximo fim de semana, 03 a 05 de agosto, com Animação Tradicional e Gastronomia em Freiriz e as Noites Temáticas do Pico de Regalados.
Município de Vila Verde, 1.8.2018