O Município de Vila Verde foi selecionado para apresentar, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, “as boas práticas” desenvolvidas no concelho no âmbito do combate à pandemia Covid-19.
A iniciativa insere-se na VI Conferência Internacional sobre Colaboração e Governação Integrada, que tem lugar na próxima segunda-feira, dia 15 de novembro, desenvolvendo-se sob o tema central “O valor da colaboração, o que aprendemos com a pandemia?”.
Distinguido este ano com o Galardão Internacional na categoria Boas Práticas atribuído pelo Comité diretivo do Anges Internacional Ageing Award (AIAA), o Município de Vila Verde vai contribuir para o “Museu das Boas Práticas de Colaboração na Pandemia”, numa ação organizada pelo Forum para a Governação Integrada,
Segundo a organização do evento, o objetivo é que as reconhecidas boas práticas desenvolvidas no combate à pandemia sejam “expostas, em grande destaque, na Conferência Internacional, para inspiração de todos os participantes” e para a “reflexão, partilha e aprendizagem nos diversos setores da sociedade”.
Durante este período, o Município de Vila Verde desenvolveu uma rede de suporte à população e profissionais essenciais – COVID, envolvendo a divisão municipal de ação social e diversos outros serviços, o Programa Idade Maior, Juntas de Freguesia, IPSS, farmácias e instituições de saúde.
No apoio prestado, foi assegurado realojamento para população com Covid-19 “sem critérios para internamento e sem condições habitacionais ou de apoio familiar”, assim como a distribuição de receitas e outra documentação emitida pelo Centro de Saúde através das Juntas de Freguesia.
Foi fornecido apoio em material de proteção às instituições, famílias de acolhimento e outras entidades locais, como os comerciantes, bem como para transporte para testes COVID– Drive Thru. Neste período, o Município disponibilizou ajuda em situações de comprovada carência económica e linhas de apoio para informação e esclarecimento à população e apoio psicológico.
Foram garantidos testes Covid a todos os profissionais das IPSS e das equipas espelho, assim como de todos os utentes institucionalizados. No apoio prestado para profissionais dos serviços essenciais, inclui-se a aquisição de bens essenciais fora do horário da população em geral, alojamento para profissionais e a integração dos filhos.
Alguns dos apoios continuam a manter-se de acordo com as necessidades que ainda se mantêm, envolvendo as diferentes entidades que têm colaborado com o Município nestas “boas práticas”, que permitiram “chegar a todas as pessoas que precisaram de algum tipo de ajuda” e “evitar uma maior propagação da doença”.