Município de Vila Verde, DRAN e junta de regantes acertam últimos detalhes para avançar com regadio de Cabanelas
Atualizado em 21/02/2017Obras no valor de 7,0 M€ para uma área agrícola de cerca de 327 ha.
A Câmara Municipal de Vila Verde a Direção Regional de Agricultura do Norte e a Junta de Regantes, reuniram no Município de Vila Verde, afim de acertarem os últimos pormenores, para a realização das obras do regadio de Cabanelas, Prado e Soutelo.
Segundo o Eng. António Mota, em representação da DRAN, o procedimento do concurso para construção do regadio, nas freguesias de Cabanelas, Prado e Soutelo, deverá avançar até final de março de 2017, num investimento global acima de 7 milhões de euros, e servirá uma área aproximada de 327 ha .
Na reunião, em que esteve presente o senhor Presidente da Camara Municipal de Vila Verde, Dr. António Vilela, ficaram acordados os termos de colaboração entre o município e a DRAN, tendo ainda a DRAN mostrado toda a sua disponibilidade para ceder a exploração e manutenção do sistema à junta de regantes.
Foi abordada ainda, a possibilidade da eventual cedência ao Município de Vila Verde, do canal de regadio Sabariz / Cabanelas, na parte que diz respeito ao Homem.
O Presidente da edilidade vilaverdense afiança que “a Câmara Municipal, vê como muito agrado, os investimento que serão realizados neste regadio, pois os mesmos irão ser traduzidos numa grande eficiência, nomeadamente os relativos ao valor das perdas de água, a exponenciação das culturas potenciais, área beneficiada e o número de agricultores abrangidos.”
Na ótica do mesmo Edil, “o regresso à terra e à prática da agricultura é um fenómeno em crescimento no nosso território que pretendemos fomentar, ajudando a criar condições para que os jovens encontrem nesta atividade uma oportunidade profissional com futuro.”
O Dr. António Vilela enfatiza ainda que “o concelho de Vila Verde está a dar um reconhecido contributo para a revitalização da agricultura nacional, apresentando-se como um território com forte dinamismo neste setor.
O novo quadro comunitário abre janelas de oportunidade para a economia rural, com apoios financeiros destinados ao desenvolvimento da atividade agropecuária, ao turismo, às pequenas empresas e apoio ao emprego que é necessário aproveitar ao máximo.”