Boletim Cultural de Vila Verde reforça identidade de território de excelência

Edição nº18 apresentada em sessão repleta de escritores

Em mais um contributo para a afirmação do concelho como “território de cultura”, a 18ª edição do Boletim Cultural de Vila Verde foi publicamente apresentado, divulgando novos trabalhos de investigação e aprofundamento da vida e história de “um concelho que se diferencia e afirma pela sua identidade e pelo seu património”.

“Esta publicação comporta um trabalho de excelência de investigação. É mais uma demonstração da importância e do impacto do Boletim Cultural no caminho que estamos a fazer pela valorização do nosso território”, afirmou a presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes.

Na apresentação da obra, a autarca assumiu a satisfação por estar perante o salão nobre da Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela “repleto de escritores, vilaverdenses e amigos de Vila Verde, com grandes contributos para este território de excelência também pela cultura”.

“As obras publicadas que têm ajudado a perpetuar e promover a história, a identidade e o património que carateriza as nossas comunidades”, concretizou.

Júlia Rodrigues Fernandes distinguiu “o valor científico” da nova edição do Boletim Cultural, num testemunho corroborado pelo vice-presidente da autarquia, Manuel Lopes, validando a continuidade da aposta do município na publicação.

Numa cerimónia animada pelas atuações de alunos da Academia de Música de Vila Verde e pelos Amigos da Paródia, de Parada de Gatim, a presidente da Câmara fez ainda questão de enaltecer o trabalho extraordinário desenvolvido por Aurélio Oliveira, na coordenação do Boletim.

Referiu tratar-se de uma obra de “extraordinária qualidade e com uma importância redobrada neste caminho de potencialização de toda a riqueza que representa o legado de que dispomos nas nossas freguesias e no nosso concelho”.

O Boletim Cultural Nº 18 destaca as revelações de António Sousa Araújo, nas notas de investigação sobre a gente das Origens do Puriço, com epicentro na freguesia de Parada de Gatim, reforçando o “manancial de trabalhos de variada índole, sobretudo histórica e literária, que disponíveis no Boletim Cultural”.

A par do texto dedicado à Lenda da Fonte da Carapuça ou Lenda da Fonte da Moura, da autoria de Maria do Céu Nogueira, encontra-se ainda um trabalho de Aurélio Oliveira sobre o impacto do clima na agricultura no período dos séculos XII a XVI, com o título ‘Os Ares. O Pão. A Fome a Doença’.

Novas valências nos 28 anos da Biblioteca

A apresentação da 18ª edição do Boletim Cultural ficou ainda marcada pela apresentação de duas novas valências disponíveis ao público na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela.

Pelos corredores do edifício pode ser apreciada uma exposição sobre os momentos da história e várias figuras de relevo do concelho, desde D. João de Aboim ao ‘humanista’ João Lobo, que foi presidente da Assembleia Municipal, deputado, professor e advogado.

Numa jornada em que foram ainda celebrados os 28 anos da Biblioteca Municipal – numa festa com bolo alusivo –, foi ainda apresentada a sala com equipamento que permite o acesso à Aqualibri, a biblioteca digital do Cávado que permite acesso aberto ao património bibliográfico e documental da região.