Bibliotecas Municipais de Vila Verde já reabriram ao público
Atualizado em 12/05/2020Findo o estado de emergência, as bibliotecas municipais de Vila Verde, Biblioteca Prof. Machado Vilela e a Biblioteca de Prado Comendador Sousa Lima, reabriram ontem, 11 de maio, as suas portas ao público, permitindo que, embora de forma condicionada, as salas voltem a ser usadas para estudo e trabalho.
Acesso aos serviços cumpre as orientações do Governo e da DGS
Na reabertura, o acesso aos serviços cumpre as orientações do Governo e da Direção-Geral de Saúde, bem como as recomendações da DGLAB – Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas – para as bibliotecas públicas. Assim, é possível ler, estudar ou trabalhar, com Wi-Fi ilimitado, sendo porém exigida reserva prévia para o uso dos postos de leitura e dos computadores.
O acesso aberto às estantes está vedado, para evitar possíveis contaminações, mas é possível consultar o catálogo online ou pedir auxílio às bibliotecárias, que conhecem bem os gostos do público e as coleções.
O uso máscara dentro das instalações é obrigatório, bem como a desinfeção das mãos à entrada, e os circuitos dentro do edifício são condicionados de forma a garantir a distância social. Depois de devolvidos, os documentos ficam dez dias em quarentena antes de poderem voltar a ser lidos. O horário de abertura diminuiu, de forma a permitir higienizar os postos de leitura e os espaços de uso público em permanência.
Durante o estado de emergência os serviços bibliotecários não pararam
Ao longo do último mês e meio, embora os edifícios estivessem encerrados, não se registou uma paragem nos serviços das bibliotecas de Vila Verde: muito pelo contrário, os seus funcionários afadigaram-se a substituir serviços de informação presenciais por serviços digitais, mantendo vivas e sempre ativas as páginas das redes sociais e comunicando com os utilizadores através de telefone, e-mail e messenger.
O serviço de empréstimo continuou a funcionar e cerca de uma centena de Vilaverdenses que continuaram a usar este serviço, contando com a leitura para ultrapassar os longos dias de confinamento obrigatório.
Foi criada uma Biblioteca Sonora (disponível em https://soundcloud.com/user-927607953 ), que assegurou que os mais novos não ficavam sem as habituais horas do conto, e os adultos podiam usufruir de horas de poesia e também de informação inclusiva e de confiança sobre literacia da informação, literacia digital e dos media. Essa biblioteca conta com a participação de elementos do Sindicato de Poesia, de Braga, como Sofia Saldanha e Luísa Fontoura, de autoras como Ana Caridade, Marisa Pedrosa e Lola López-Cózar, e de professores e alunos da Escola Secundária de Vila Verde, que criaram playlists para celebrar o 25 de Abril, o Dia da Mãe, ou o Dia da Língua Portuguesa. A secção sobre Literacia da Informação é alimentada por Abílio Guimarães, técnico da Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela, especialista em informação para pessoas com deficiência visual.
Muito requisitadas, e quase esgotadas foram as máscaras de conforto criadas com motivos dos lenços de amor, disponíveis para todos os utilizadores a partir de meados de Abril, como forma de contribuir para o esforço municipal de combate à Covid-19.
Confiantes no papel das bibliotecas como serviços essenciais da democracia, disponíveis para promover a cultura, a educação, a informação fiável e a ocupação construtiva dos tempos livres, as bibliotecas de Vila Verde têm conquistado, cada vez mais, a confiança dos cidadãos e, em tempos de grandes dificuldades, mostram-se disponíveis para colaborar e continuar a promover a coesão social, a paz e o desenvolvimento local – em boa saúde, como todos desejamos.
Município de Vila Verde, 12.5.2020