Feira Quinhentista levou Vila Verde a revisitar obra e vida de Sá de Miranda
Atualizado em 30/05/2023Fim-de-semana intenso de espetáculos, animação e partilha de cultura e revivências da história
A Feira Quinhentista dedicada ao poeta Sá de Miranda, em Vila Verde, proporcionou um fim-de-semana intenso de espetáculos, com muita animação, convívio e partilha de cultura e revivências da história.
“Foi um programa repleto de belas artes, com grande variedade de acontecimentos, como poesia e literatura, danças e representação, artesanato e gastronomia, envolvendo alunos e professores, famílias e população em geral”, resumiu a presidente da Câmara Municipal, Júlia Rodrigues Fernandes, no balanço positivo do evento.
Apesar da chuva, a adesão do público deixou os participantes e os organizadores satisfeitos, contribuindo para o reforço do conhecimento sobre a obra e a figura de Sá de Miranda. Como destacou Júlia Rodrigues Fernandes, trata-se de “um autor e uma personalidade extremamente importante para a cultura e para a língua portuguesa, cuja vida merece particular impacto para o país e sobretudo para o concelho de Vila Verde e também para Amares”.
Sob organização do Município de Vila Verde, a Feira Quinhentista por Terras de Sá de Miranda mobilizou todos os agrupamentos escolares do concelho, a Escola Secundária, a Escola Profissional Amar Terra Verde e a Academia de Música de Vila Verde.
Durante três dias, dezenas de espetáculos e recriações históricas marcaram um programa intenso de atividades lúdicas e culturais. Lutas de espada e declamações de poesia, música ao vivo, artes circenses e teatro de rua, dança, artesanato, gastronomia, demonstrações de armas, exposições e espetáculos de época fizeram parte do programa.
O programa começou na manhã de sexta-feira na Ribeira do Neiva, onde o poeta Sá de Miranda viveu e escreveu uma parte importante da sua obra. Na EB2,3, a comunidade escolar uniu-se numa feirinha dominada pelas referências da época.
No centro de Vila Verde funcionou o espaço de exposição e feira em ambiente inspirado na época quinhentista, com a participação de artesãos, mercadores e gastrónomos, trajados e em tendas ou bancas a retratar os usos, costumes e modo de vida daquela época.
O Sarau Cultural (com diversos momentos proporcionados pelas escolas do concelho) e o cortejo régio (que teve lugar na tarde de domingo, com desfile de mais de uma centena de figurantes e representações das personalidades reais e do povo da época) foram os pontos altos do programa.