Inauguração da 10ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde expressou maturidade e sucesso do projeto!
Atualizado em 08/07/2018“Este projeto tem constituído uma importante oportunidade para os vilaverdenses e para os inúmeros visitantes desta região, e mesmo do exterior, se familiarizarem com as manifestações artísticas inovadoras e arrojadas”
A Biblioteca Professor Machado Vilela está “vestida” a rigor com cerca de 40 obras de arte contemporânea, que expressam a qualidade da 10ª edição deste projeto de enorme sucesso.
A inauguração foi iniciada pelo Tiago Maia, aluno da Academia de Música de Vila Verde, que deu um toque especial à cerimónia, com uma belíssima atuação de viola.
A Vereadora da cultura, educação e ação social, Drª Júlia Fernandes destacou a «maturidade do evento que, por mérito próprio, ganhou o seu espaço nas importantes iniciativas da promoção da arte» e não se cansou de elogiar as obras dos artistas que participaram nesta Bienal, referindo que «o percurso que a Bienal tem feito, ao longo de todos estes anos, é extraordinário».
“Este projeto tem constituído uma importante oportunidade para os vilaverdenses e para os inúmeros visitantes desta região, e mesmo do exterior, se familiarizarem com as manifestações artísticas inovadoras e arrojadas”, referiu Júlia Fernandes
Luís Coquenão, Coordenador Artístico e Presidente do Júri desta Bienal, guiou as dezenas de convidados e visitantes pela exposição, explicando o sentido artístico de cada obra e mostrou-se «muito orgulhoso deste projeto que já está enraizado em Vila Verde».
A inauguração, decorreu no dia 6 de julho, e contou, ainda, com alguns dos artistas que participaram nesta edição, assim como os elementos do júri, entre outras entidades e individualidades como Mário Silva Lopes, gerente do Banco BPI (patrocinador do Grande Prémio Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, no valor de 2500€).
Relembramos que o vencedor do Grande Prémio Internacional de Arte Jovem de Vila Verde foi o artista João Gomes Gago, que explicou ao Município de Vila Verde o significado da sua obra «Ao incendiar algumas pinturas, como o caso da obra em questão, o resultado deste elemento ritualista sugere impermanência e não-fixidez. Na verdade, se as cinzas simbolizam mortalidade, insinuam também um renascimento violento. Uma contradição nos termos ausência e presença».
João Pedro Trindade arrecadou o Segundo Prémio da Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde e o Prémio Revelação foi entregue em ex aequo às obras “Master of Doom” de Maria Diana da Costa e “O Olho” de Alves.
Esta exposição de diversas modalidades artísticas, como a fotografia, pintura, instalação e escultura, estará patente ao público de segunda a sexta feira, das 9h30 às 18h30 e aos sábados e domingos das 15h00 às 19h00.
A cerimónia de encerramento decorrerá no dia 28 de julho às 17h00 onde se irá proceder à entrega dos prémios.
Município de Vila Verde, 8.7.2018