ENCERRAMENTO DA 2ª FEIRA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA – Iniciativa contou com a participação de mais de 2500 pessoas ao longo de cinco dias

O encerramento da 2ª feira de Ciência & Tecnologia contou com a presença da Vereadora da Educação, Cultura e Ação Social, Dra. Júlia Fernandes que enalteceu o excelente programa desta iniciativa, um verdadeiro desafio em tempos desafiantes. Realçou que foi prova dada de “criatividade, de adaptação e de superação. Não foi possível ser presencial, mas foi possível unirmo-nos em rede e à distância, com base em boas parcerias e em boas Redes. É o resultado da união de um grande conjunto de vontades que, por sua vez, teve a participação de mais de 30 instituições. Chegar a este momento e dizer que 2500 pessoas participaram nesta Feira de Ciência & Tecnologia, é uma grande satisfação”.

A 2ª edição da Feira de Ciência & Tecnologia teve grande abrangência geográfica envolvendo público de Vila Verde, Braga, Guimarães, Aveiro, Leiria, Vila Nova de Famalicão, Lisboa, Matosinhos, Porto, Terras de Bouro, Felgueiras, Castelo Branco, Évora, Loulé e Brasil.

A 3ª Feira de Ciência & Tecnologia já está a ser pensada e pretendemos continuar a fazer melhor e a chegar mais longe!

O último dia da 2ª Feira de Ciência & Tecnologia focou-se nos temas “Cidades Educadoras” e “ Educação em Ciências Baseada em Investigação”

Ao quinto dia de um vasto programa, a 2ª Feira de Ciência & Tecnologia termina com apresentações brilhantes em torno das “Cidades Educadoras” e da “Investigação em Ciências”.

A palestra da manhã “Inovação e Inclusão: quando os I’s acontecem nas cidades educadoras”, apresentada por Cristina Palhares, Vice Presidente da ANEIS Nacional, envolveu a níveis bem diferentes todos os participantes, convidando-os à participação com desafios ajustados aos jovens alunos e aos adultos. A interatividade estabelecida foi tão intensa, que inúmeras reflexões surgiam espontaneamente no “chat” em resposta aos desafios propostos. Deu a conhecer a Cidade Educadora como aquela que é dinâmica, entusiasta, integradora, “aprendente e ensinante”, inclusa, responsável, convivente, colaborativa, participativa, comunitária, pertencente, diversa, entre muitas outras características que se lhe podem atribuir. Com isto, ser cidadã ou cidadão numa Cidade Educadora é dar e receber, é aprender e ensinar, é ser e estar incluído, é participar e intervir, é ser ativo e empreendedor, é ser reflexivo e crítico, é respeitar e assumir compromissos, é um conjunto infindável de condições que variam na razão direta do envolvimento de cada membro dessa cidade.

Esta palestra foi em simultâneo a comemoração, por parte do Município de Vila Verde como membro da Rede Internacional das Cidades Educadoras, de assinalar o Dia Internacional da Cidade Educadora e do 30º Aniversário da Carta das Cidades Educadoras.

Por sua vez, a palestra da tarde convidava ao tema “Educação em Ciências Baseada em Investigação: Potencialidades e Desafios” por onde Teresa Vilaça, investigadora e docente no Instituto da Educação da Universidade do Minho, nos conduziu com minúcia e rigor pelas etapas de um processo de investigação. Deixou aos alunos a importante mensagem de que nos processos de investigação em educação, os investigadores, os professores e os alunos são todos elementos fundamentais e com o mesmo valor nesta cadeia. Da parte do aluno o interesse, a curiosidade, o querer saber mais, o não perceber a relação entre algo pode desencadear o início de uma investigação, que tem como garantia e suporte a colaboração do professor.

Município de Vila Verde, 4.12.2020