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Vila Verde avança com projeto inovador e estratégico  para impulsionar investimentos agrícolas e florestais

Vila Verde avança com projeto inovador e estratégico para impulsionar investimentos agrícolas e florestais

Ministro da Agricultura e Pescas presidiu à cerimónia de assinatura de protocolo para a elaboração do Plano Diretor Agrícola, Florestal e de Desenvolvimento Rural (PDAF)   O concelho de Vila Verde vai ter um Plano Diretor Agrícola, Florestal e de Desenvolvimento Rural (PDAF). É um documento orientador sobre a ocupação, a caraterização e a gestão do território rural. “Inovador e pioneiro” no país, o projeto está a ser desenvolvido numa parceria entre o Município de Vila Verde, a ATAHCA e o IPVC. As três instituições assinaram um protocolo para a conclusão do plano, que deve estar pronto no próximo ano, “respondendo a três questões essenciais: O que temos? O que queremos ter? E que caminho devemos seguir?” – como adiantou a presidente da Câmara Municipal, Júlia Rodrigues Fernandes. O Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, presidiu à cerimónia, reconhecendo a importância do PDAF para melhorar a eficiência e a rentabilidade no uso dos solos, “em linha com as prioridades do governo” para combater o défice agroalimentar do país e simultaneamente melhorar o rendimento dos agricultores e promover a renovação geracional no setor. “É um instrumento que deve ser replicado a nível nacional”, defendeu o governante, salientando o potencial impacto do PDAF para impulsionar investimentos no mundo rural e no setor agrícola e florestal. Nesse sentido, elogiou o facto de se tratar de um “documento orientador e não vinculativo”, assumindo a crítica à excessiva burocracia muitas vezes provocada pelo “bloqueio de instituições que falham às suas próprias reuniões”. Fazendo-se acompanhar pelo Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, e perante líderes de diversas organizações e estruturas da agricultura, florestas e proteção civil, José Manuel Fernandes destacou ainda a importância de medidas que os municípios assumem no apoio aos agricultores, como acontece em Vila Verde com a comparticipação na sanidade animal e a isenção de taxas em investimentos agrícolas.   “Conhecer bem, para decidir melhor” O Plano Diretor Agrícola, Florestal e de Desenvolvimento Rural do concelho de Vila Verde é a concretização de um compromisso assumido pela presidente da Câmara Municipal, tendo em vista a consolidação de um desenvolvimento sustentável do território, “extremamente dinâmico, com grande extensão e enorme diversidade”, que importa “conhecer bem, para decidir melhor”. Júlia Rodrigues Fernandes explicou que o PDAF “vai retratar a realidade concelhia em termos agrícola e florestal e ajudar os agricultores, produtores florestais e agentes de desenvolvimento rural a tomarem as melhores decisões em termos de investimentos naquelas áreas”. Para a concretização do documento – que dispõe já do diagnóstico sobre o histórico das explorações e culturas desenvolvidas –, ao Município juntaram-se a Associação das Terras Altas do Homem Cávado e Ave (ATAHCA) e a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Num documento que se diferencia enquanto inovador, a autarca vincou a afirmação da identidade do concelho, “orgulhoso da sua ruralidade”. O plano é mais uma forma de evidenciar “aquilo que o território de melhor, ao nível dos solos, do meio ambiente, da natureza, dos rios e áreas agroflorestais, assim como das nossas tradições em cada uma das freguesias”. Além de explanar que culturas dispõe o concelho, o PDAF vai identificar as caraterísticas dos solos e zonas que melhor poderão adequar-se a diferentes tipos de culturas ou investimento para novas explorações. “Vai ajudar os nossos agricultores e os nossos empreendedores a tomar as melhores decisões”, explicitou Júlia Rodrigues Fernandes.   O diagnóstico Numa sessão em que o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, destacou a mais-valia que representa o documento estratégico para dinamização e impulso à inovação no setor produtivo agroflorestal, coube ao presidente da ATAHCA, Mota Alves, revelar dados que definem a caraterização da atual ocupação dos solos no concelho, assim como alguns procedimentos da metodologia a seguir. Apresentado pela presidente da Câmara como fundamental na orientação do trabalho a executar no PDAF e grande promotor do território rural, Mota Alves mostrou-se confiante que o Plano “seja o primeiro de muitos outros instrumentos de planeamento, necessários e indispensáveis ao crescimento de cada território, em particular, e de Portugal no seu todo”.   Do trabalho de diagnóstico já elaborado para o plano, partilha-se a informação apresentada por Mota Alves: «O Plano Diretor Agrícola, Florestal e de Desenvolvimento Rural para o Concelho de Vila Verde, marcará a diferença pela inovação, pela coragem de uma Câmara Municipal como Vila Verde em querer assumir o planeamento mais fino e a estratégia de curto e médio prazo para os setores agrícola, florestal e desenvolvimento rural e neste último estará incluído a agroindústria, a atividade complementar à agricultura, nomeadamente o Turismo no Espaço Rural, a animação territorial, a valorização dos produtos endógenos, a gastronomia e património etnológico. O território, para além de outras coisas, tem características rurais que devem ser potenciadas e organizadas de modo a tornar cada espaço mais atrativo e motivador para fixar jovens, sendo para isso necessário demonstrar que se é diferente e apontar alguns caminhos. No diagnóstico do concelho Vila Verde, entre 2010 e 2023, poderemos concluir que algumas áreas de atividades associadas à agricultura, florestas e desenvolvimento rural sofreram alterações consideráveis que merecem uma análise e reflexão de todos: entidades públicas, privadas e dos diversos agentes locais. O concelho de Vila Verde em 2011 tinha 47.888 habitantes e em 2021 tinha 46.664, tendo perdido 1.224 habitantes, cerca de -3,01%, com algumas freguesias e perder mais de 10%, sendo mais acentuada a evolução negativa nas freguesias situadas a norte da sede do concelho, onde temos uma população mais envelhecida, menos motivada para investir no setor económico e mais difícil de fixar jovens, estas freguesias a norte do concelho continuam a perder população. A densidade populacional do concelho é de 204,43 habitantes por Km2, podendo considerar-se um concelho densamente povoado, sobressaindo a as freguesias entre a sede do concelho e a cidade de Braga onde a densidade populacional é maior. Todas as freguesias e união de freguesias são consideradas, nos respetivos mapas, rurais e de baixa densidade, servindo esta classificação para acessibilidade a algumas linhas de apoio financeiro públicos. A superfície agrícola utilizada em 2009 era de 5.104 ha e em 2019 era de 4.629 ha perdendo-se cerca de 475 ha. As explorações agrícolas em 2009 eram 1.977 e em 2019 1.644, perdendo-se em 10 anos 333 explorações. O concelho nestes 10 anos perdeu superfície agrícola utilizada e perdeu igualmente número de explorações agrícolas, mas ganhou na área média por exploração que passou de 2,6 ha para 2,8 ha, mesmo assim ficaram terrenos incultos que poderão ser recuperados para a atividade agrícola. A mão de obra agrícola em 2019 era de 4.222 pessoas e a mão de obra familiar, no mesmo ano, era de 3.944 pessoas. A população agrícola em 2019 era de 4.441 pessoas e a população agrícola familiar era de 9,56% da população total. O concelho de Vila Verde em 2003 tinha declarado 512,14 ha de vinha, em 2013 tinha 245,59 ha e em 2023 tinha 270,284 ha de vinha. Entre 2003 e 2013 perderam-se 266,55 ha, entre 2013 e 2023 aumentou 24, 694 ha, mas entre 2003 e 2023, em 20 anos, perderam-se 241,856 ha. Para quem percorre o concelho verifica que existem mais área de vinhas recentes, uma por substituição de vinhas velhas e outras de novos direitos de plantação. O concelho ainda alguma área residual de vinha de enforcado e área superior de vinha de bordadura. Neste setor da atividade agrícola tem-se verificado uma melhoria substancial do modo de produção de uvas e na substituição das uvas tintas por uvas brancas. Nas duas últimas décadas o concelho de Vila Verde perdeu explorações pecuárias leiteiras, tendo atualmente 7, quando chegou a ter mais de 20, com duas que aumentaram o seu efetivo leiteiro e as restantes mantiveram. Na análise que fizemos das raças autóctones no concelho entre 2013 e 2023 verificamos os seguintes dados: - Raça Barrosão em 2013 tinha 401 efetivos e em 2023 tinha 254 efetivos registados, correspondendo a -36,66%; - Raça Minhota em 2016 tinha 879 efetivos e em 2023 tinha 678 efetivos registados, correspondendo a -22,86%; - Raça Cachena em 0213 tinha 60 efetivos e em 2023 tinha 150 efetivos registados, correspondendo a +150%; - Raça de Ovelhas Bordaleiras Entre Douro e Minho em 2013 tinha 678 efetivos e em 2023 tinha 443 efetivos registados, correspondendo a -34,66%; - As 4 raças de Galinhas Portuguesas: - Branca em 2019 tinha 179 bicos e em 2023 tinha 142 bicos, correspondendo a  -20,67%; - Amarela em 2019 tinha 237 bicos e em 2023 tinha 177 bicos, correspondendo a -25,31%; - Preta Lusitana em 2019 tinha 477 bicos e em 2023 tinha 322 bicos, correspondendo a -32,49%; - Pedrês em 2019 tinha 266 bicos e em 2023 tinha 242 bicos, correspondendo e -9,02%. Produção de Cidrão em 2013 existiam cerca de 100 m2 de plantação e em 2023 existia cerca de 1ha. A variedade tradicional de cidrão existente no Minho, nos Conventos, Mosteiros e Casas Agrícolas estava em extinção, tendo-se conseguido recuperar a plantação deste citrino tornando numa atividade agrícola rentável. Em 2012 o concelho tinha cerca de 0,3 ha de mirtilos, com a realização do Seminário em Vila Verde nesse ano, incentivou-se um conjunto de jovens a investirem nesta produção agrícola, existindo em 2023 cerca de 70 ha, com uma produção atual de cerca de 500 toneladas, distribuídas por 35 explorações. Esta atividade agrícola, para além de inovadora e adaptada ao território, tornou-se rentável e motivo para a utilização da terra por jovens, muitos deles jovens agricultores a tempo inteiro e qualificados. O resultado deste sucesso deveu-se ao Seminário onde se discutiu em simultâneo a produção e a comercialização, que resultou na credibilização desta atividade de uma nova cultura agrícola. Existem no concelho três organizações de receção, tratamento e comercialização de mirtilos, uma de cariz cooperativo e duas de cariz empresarial A produção de KIWI no concelho está instalada desde a década de 80 do século XX, tendo crescido sucessivamente, existindo atualmente cerca de 110 ha plantados. Esta cultura tem um potencial de crescimento que será considerado para o futuro de utilização de terrenos com características para esta cultura. A maçã Porta da Loja em 2013 era uma produção de bordadura dos campos destinada a auto-consumo do agricultor e venda nas feiras locais, em 2023 existiam plantados cerca de 3,5 ha. Esta variedade regional de maçã tem um grande potencial de crescimento de área plantada. Nunca poderá ser esquecido a sua identidade com este território e toda a sua carga cultural; para além do seu sabor e perfume únicos e da sua longevidade de conservação sem necessitar de frio artificial. Nos citrinos existiu um incremento devido ao apoio financeiro nos pequenos investimentos agrícola, da responsabilidade do GAL da ATAHCA, que conseguiu nos últimos 6 anos passar de cerca de 1 há ordenado para mais de 12 ha de limão em 2023. Esta cultura necessita de uma organização que se responsabilize pela receção e tratamento do fruto e sua comercialização. Entre os citrinos (cidrão e limão) já referenciados deverá ser pensada a possibilidade de se recuperar a laranja de Mós, que em tudo é muito semelhante à de Amares, Ermelo ou de Pala e que terá potencialidades devido às suas características e adaptação a este micro território. Os soutos com plantação ordenada eram em 2023 de cerca de 12 ha, devido à doença da tinta não tem sido possível motivar os agricultores a novas plantações. Existem muitos castanheiros antigos nas bordaduras de campos e quintais. Existiram no concelho plantação de fruta, apoiadas por fundos públicos, que não tiveram sucesso devido à falta de aconselhamento correto aos investidores, como aconteceu com o maracujá, devido às condições edafoclimáticas, nunca produziram nem conseguiram as plantas aguentar o período normal de vida de produção, porque se “queimavam” devido à geada. Alguns consultores tiveram responsabilidades no aconselhamento dos jovens agricultores. Os cereais, nomeadamente o milho grão tem aumentado nos últimos anos o número de hectares de produção, tendo o concelho de Vila Verde uma grande potencialidade de crescimento a partir do pleno funcionamento do Regadio de Cabanelas. No que respeita à produção de leguminosas, a sua produção é residual, cingindo-se nos últimos anos à produção para autoconsumo e algumas dezenas de quilogramas para venda nas feiras de Vila Verde, Pico de Regalados, Vila de Prado ou na Festa das Colheitas (no feijão a produção principal é de: feijão branco, feijão amarelo, feijão de mistura, feijão miúdo, feijão catarino e feijão rajado). A floresta merecerá uma proposta concreta sobre o que se plantar, onde e como, podendo a produção de frutos secos (pinhão, avelã, nozes, castanhas) ocupar áreas de proximidade às aldeias, criando assim zonas tamão aos incêndios e transformando-se em áreas agro-florestais de interesse para a paisagem e de proteção às pessoas residentes nas aldeias, sendo, também, uma produção rentável e com mercado de escoamento. No que respeita à floresta o concelho tem aumentado a área de eucaliptos, diminuído a área de pinheiros e das espécies autóctones, nomeadamente as variedades de carvalhos. Há necessidade de se proteger, através de uma classificação municipal, os pequenos bosques de carvalhos seculares, pela importância história, cultural, ambiental e de relação com a fauna e flora que lhes está associada. O PDAF de Vila Verde deverá orientar os investidores, nos setores de atividades agrícolas, florestais e das atividades associadas, de modo a terem investimentos rentáveis e de sucesso e nunca uma preocupação para quem investe sem orientação ou mal aconselhado. O insucesso de um poderá não desmotivar quem pretende investir, mas o insucesso de muitos certamente irá afastar investidores, principalmente os mais jovens. Pretende-se que o PDAF de Vila Verde seja um documento de planeamento micro que oriente os agricultores ou os novos agricultores a investimentos corretos, para isso é necessário que cada espaço territorial seja identificado pelas suas características e indicada as possíveis produções mais aconselhadas. Assim, teremos produção agrícolas mais adaptadas a cada espaço territorial e cada agricultor mais motivado devido à rentabilidade da sua exploração. O resultado só se poderá obter com acompanhamento técnico permanente e aconselhamento antes de avançar com o investimento, caso contrário continuaremos com desperdícios de muitos recurso e de afastamento dos mais jovens em investirem na atividade agrícola, seja ela vegetal ou animal. Todos devemos ter consciência que para se fixarem jovens aos territórios rurais há necessidade de lhes garantir nível de vida semelhante a todos os restantes que exercem as suas profissões fora dos territórios rurais. Pretende-se que o PDAF seja um documento de planeamento estratégico, com duração até 2035, data em deve ser avaliado e revisto. O Plano para resultar e obterem-se os investimentos de sucesso, será necessária a criação de uma equipa pluridisciplinar permanente, de aconselhamento e acompanhamento de novos projetos agrícolas e florestais, devendo essa envolver outros técnicos de outras entidades e de outras especializações, sendo o seu trabalho avaliado anualmente. Para além desta equipa técnica multidisciplinar é aconselhado criar-se um observatório municipal para avaliar a implementação do PDAF, produzindo no final de cada ano um relatório, cujos resultados sejam discutidos e partilhados pelos diversos agentes locais. No que respeita à floresta o concelho tem aumentado a área de eucaliptos, diminuído a área de pinheiros e das espécies autóctones, nomeadamente as variedades de carvalhos. Há necessidade de se proteger, através de uma classificação municipal, os pequenos bosques de carvalhos seculares, pela importância história, cultural, ambiental e de relação com a fauna e flora que lhes está associada. O PDAF de Vila Verde, não será apenas um instrumento de planeamento agrícola e florestal será também um indicador de investimentos nas mais variadas áreas relacionadas com o desenvolvimento rural integrado, nomeadamente o Turismo no Espaço Rural, a gastronomia, a animação territorial, a paisagem, a água, as pessoas, o património etnológico, a agroindústria e a promoção do que se produz associado a uma MARCA CÁVADO que deverá ser criada para todo o território do Cávado onde estejam incluídos os produtos e os produtores. Quero agradecer o convite que o Município, na pessoa da Sra Presidente Drª Júlia Rodrigues Fernandes, dirigiu à ATAHCA, para participar, em parceria com o IPVC/ESAPL, na elaboração de um documento pioneiro e de elevada importância para o concelho de Vila Verde. Agradeço, igualmente à Professora Isabel Valin, ao Professor Alonso e Engenheiro Raúl Rodrigues, mas de modo especial à Professora Isabel, por terem abraçado este projeto e pelo envolvimento demonstrado desde o primeiro momento.»
18 de Novembro
Município de Vila Verde promove semana em defesa das florestas naturais

Município de Vila Verde promove semana em defesa das florestas naturais

Semana da Floresta Autóctone assinalada com programa de ações de sensibilização e no terreno Com o envolvimento das comunidades escolares e iniciativas abertas à população em geral, o Município de Vila Verde dá hoje início a um vasto programa de atividades em diferentes pontos do concelho, para assinalar a Semana da Floresta Autóctone. A plantação de árvores autóctones, ações de sensibilização para a preservação ambiental e para o combate ao desperdício, a promoção de hábitos de vida saudáveis, caminhadas e exposições de valorização da natureza fazem parte de um programa dinâmico e destinado às diferentes gerações. O objetivo é provocar a comunidade para a importância da conservação das florestas naturais, promovendo as espécies autóctones – como carvalhos e castanheiros, sobreiros, azinheiras, azereiros, loureiros e azevinhos, entre outras – e com maior capacidade de resiliência e valorização dos solos e do ambiente. Como agentes de sensibilização junto das famílias e das suas comunidades, as crianças e os jovens dos diferentes níveis de ensino no concelho – da infância ao secundário e profissional – são especialmente desafiados para ações de terreno e aprofundamento dos conhecimentos sobre o património natural de Vila Verde. Com o objetivo de dar a conhecer as plantas autóctones mais abundantes do concelho e de forma a promover a biodiversidade, a Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela tem patente ao público, ao longo de toda a semana, a exposição itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza 2024. O serviço municipal de Proteção Civil, juntamente com equipas de sapadores, promove na tarde desta segunda-feira, a partir das 14h30, uma ação de demonstração de meios de proteção da floresta, com a presença de alunos na Escola Básica de Ribeira de Neira. A problemática do desperdício alimentar e do seu impacto sobre os recursos naturais vai estar no centro das atenções na terça-feira, numa ação de sensibilização que vai decorrer a partir das 09h25, na Casa do Conhecimento de Vila Verde, subordinada ao tema “Um Futuro sem Desperdício Alimentar – Qual o nosso contributo?”. Esta temática será também desenvolvida numa visita ao Mercado Abastecedor de Braga (MARB), a promover na quarta-feira pela EB de Oleiros. Plantação de árvores autóctones é o desafio lançado aos alunos da Escola Básica Monsenhor Elísio Araújo, que a partir das 11h00 vão deslocar-se a uma zona em reflorestação, com o apoio de técnicos do Horto Municipal. Na sexta-feira, o programa envolve alunos do ensino secundário e da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), com ações na Biblioteca Municipal. A encerra a semana, a população em geral é convidada para a caminhada ambiental do Moinho Velho, promovida pelo projeto municipal SANUS. O ponto de partida está marcado para as 09h00, na Avenida Sá de Miranda, em Dossãos. Município de Vila Verde, 2024/11/18 PROGRAMA      
18 de Novembro
Eventos
FIM DE SEMANA GASTRONÓMICO – Vila Verde, Capital do Pica no Chão
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FIM DE SEMANA GASTRONÓMICO – Vila Verde, Capital do Pica no Chão
Vila Verde: iguarias gastronómicas valorizam “território de excelência” ‘Arroz de pica no chão’ e ‘pudim abade de priscos’ Com um programa recheado de atividades, o concelho de Vila Verde promove o seu Fim De Semana Gastronómico, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, um evento dedicado a duas iguarias emblemáticas do território: o “Arroz de Pica No Chão” e o “Pudim Abade de Priscos”. Caminhadas por espaços de natureza e um magusto tradicional fazem parte das sugestões para os três dias de uma programação que marca também o encerramento da Rota das Colheitas, que durante quatro meses proporcionou eventos típicos nas freguesias do concelho. A partir de sexta-feira, no âmbito do roteiro dos Fins-De-Semana Gastronómicos da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, mais de uma dezena de restaurantes do concelho vão servir o típico “Arroz de Pica no Chão”, uma iguaria com “frango nascido e crescido no campo”. À sobremesa, a sugestão recomenda o ‘Pudim Abade de Priscos’ – uma receita inspirada num antigo sacerdote natural do concelho e que é a referência para a 12ª Mostra de Doces e Sabores da Nossa Terra, que envolve as pastelarias locais e a oferta de descontos especiais. RESTAURANTES ADERENTES No Fim De Semana Gastronómico, participam 10 restaurantes: Alívio (Soutelo), A Toca do Lobo (Aboim), Arroz de Feijão & Ca (Prado), Campo de Tiro (Sabariz), Manjar do Mar (Prado), Martinho (Soutelo), Palácio (Vila Verde), Torres (Ponte S. Vicente), Varandas do Lima 2 (Soutelo) e Vila Luena (Vila Verde). 12ª MOSTRA DE DOCES E SABORES DA NOSSA TERRA A 12ª Mostra de Doces e Sabores da Nossa Terra conta como pastelarias aderentes com: Bábá (Loureira), Chocolate com Pimenta (Vila Verde), Da Vila (Vila Verde e Vila de Prado), Letícia, Luena, Cristo Rei, Pastelaria SCMVV e Vilaverdense (Vila Verde) e Quinta do Carmo (Soutelo). ANIMAÇÃO Magusto típico, na freguesia de Aboim da Nóbrega e Gondomar A animação popular vai marcar o convívio com magusto típico, agendado para a tarde de sábado, na freguesia de Aboim da Nóbrega e Gondomar. “Caminhada Ambiental do Moinho Velho” em Dossãos No Sábado, dia 23 de novembro, pelas 09h00, realiza-se a "Caminhada Ambiental do Moinho Velho" tem uma distância de aproximadamente 8km e demorará entre 2 a 3 horas, tendo um nível de dificuldade "Fácil". Este é um percurso circular, ou seja, inicia e termina no mesmo ponto, especificamente, na Avenida Sá de Miranda, Dossãos, M1163 (Coordenadas: 41°41'16.0"N 8°28'17.0"W). Trilho do Vale do Suspenso do Rio Vade No domingo, o desafio situa-se no norte do concelho, para fazer o trilho do Vale do Suspenso do Rio Vade, com a concentração às 09h00, no Parque de Campismo e Caravanismo de Aboim da Nóbrega.   ACEDOA AQUI AO PRGRAMA Programa Fim de Semana Gastronómico 2024
Data
22 - 24 Nov '24
Abertas inscrições para Mercado de Natal 2024
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Abertas inscrições para Mercado de Natal 2024
Vila Verde: Abertas inscrições para Mercado de Natal 2024 As comemorações natalícias estão mesmo aí à porta e com elas está de regresso o Mercado de Natal. A iniciativa realizar-se-á de 14 a 24 de dezembro de 2024, na Praça de Santo António, numa Tenda. O Mercado de Natal 2024 é destinado, em primeira instância, aos artesãos que participam na Feira Mensal de Artesanato (1º e 2º Domingo de cada mês), aos produtores agrícolas do concelho de Vila Verde, nomeadamente os que produzem mel, pinhas e frutos secos. Outros expositores, cujo produto se enquadre na temática e se considere enriquecedor para a iniciativa poderão igualmente inscrever-se, sendo que a confirmação da participação ficará dependente do limite de espaço disponível na Tenda temática no centro da vila. Os artesãos e produtores que pretendam aderir à feira devem fazer uma prévia inscrição, até dia 18 de novembro, na Loja Interativa de Turismo de Vila Verde, através do e-mail lit@cm-vilaverde.pt ou contato telefónico 961 317 896. Esta é uma iniciativa dedicada ao período natalício, com uma grande diversidade de produtos de excelência, como o mel, os frutos secos, os cogumelos, as pinhas, produtos agrícolas, a fruta da época, bem como o artesanato, designadamente os Lenços de Namorados, as tapeçarias, as miniaturas em madeira e a cerâmica. As inscrições devem ser efetuadas até 18 de novembro. Mais informações: 351 961 317 896 e e-mail: lit@cm-vilaverde.pt  
Data
14 - 24 Dez '24
XIII BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE JOVEM DE VILA VERDE
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XIII BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE JOVEM DE VILA VERDE
XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde Dia 23 de novembro, o Município de Vila Verde inaugura a 13ª edição da Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde. A exposição vai decorrer até dia 20 de dezembro nas instalações do Centro de Ciências Gastronómicas de Vila Verde e compreende 102 obras  de 75 artistas nacionais e internacionais. A Bienal Internacional de Arte Jovem visa, essencialmente, divulgar e valorizar o trabalho de jovens artistas, promover o contacto da população com várias de Arte, criar um espaço cultural de excelência criativa que promova o encontro entre jovens artistas nacionais e internacionais, agentes culturais especializados e públicos potenciais.   INFORMAÇÃO XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde 2024 23 de novembro a 20 de dezembro   COORDENADOR ARTÍSTICO Luís Coquenão   JÚRI DE PREMIAÇÃO Luís Coquenão Artista Plástico e Presidente do Júri da XIII Bienal de Arte Jovem de Vila Verde Manuel Dias de Barros Gestor Público e Co-fundador da Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde Maciel Cardeira Artista Plástico e Presidente da D'Arte Jean Pierre Porcher Arquiteto e Artista Plástico Isaque Pinheiro Artista Plástico Rafael Ibarra Artista Plástico Eva Resende Artista Plástica e vencedora da XII edição da Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde   OBRAS E ARTISTAS PREMIADOS Grande Prémio Bienal Internacional de Arte Jovem “S/ Título” , Francisco Venâncio Segundo Prémio da Bienal Internacional de Arte Jovem “Da série Na Casa do Corpo” de Nicoleta Sandulescu Prémio Revelação “Metamorfose” de Daniela Lemos Menções Honrosas “Estar na Pele, Estar na Árvore”, Luísa Barros Amaral, “Augusto Nobre”, Pedro Cunha, “Skateboarding park by the sea”, David Capela, “27-04-2022”, Maria Cunha Alegre, “Tenho medo que seja só o reflexo que me encanta”, Sarah Pripas “Virgínia”, Joana Duarte   PROGRAMA 23 de novembro, 15h - Cerimónia de Abertura e Entrega de Prémios: 23 de novembro a 20 de dezembro - Exposição das Obras Concurso: - Visitas Guiadas: 3ª, 5ª e sábados das 16h às 18h (por marcação prévia, com 48h de antecedência, através do contacto +351 253 600)   PROGRAMA COMPLEMENTAR 28 de novembro, 10h - Workshop “Artes, Escolas, Saídas Profissionais” Coordenação: Sandra Palhares, Universidade do Minho, Suzana Leite, Plano Nacional das Artes Local: Espaço Bienal   6 de dezembro,21h À Conversa com Filipa Martins Vida e Obra de Natália Correia Jornalista e autora da Biografia de Natália Correia “O Dever de Deslumbrar” Moderador: Arnaldo Sousa Local: Espaço Bienal   12 de dezembro às 10h Apresentação das Curtas - Artista Residente (PNA) Coordenação: João Ventura Local: Espaço Bienal   13 de dezembro, das 15 h às 16h30 Workshop Panos-VerdEmCena-Exploração Dramatúrgica "Tulpa", de Mário Coelho Orientado por João Ventura, artista residente Local: Espaço Bienal   OUTRAS EXPOSIÇÕES A VISITAR - Exposição de Fotografia “Aquedutos de Portugal – Água e Património até 6 de dezembro Autor:Pedro Inácio, museólogo e Conservador do Museu da Água da Epal Local: Biblioteca Professor Machado Vilela -Exposição de Pintura “A Arte de Crescer – Do primeiro traço ao presente 14 de dezembro a 18 de janeiro Autora: Maria do Sameiro Macedo Fernandes Local: Biblioteca Professor Machado Vilela - Exposição de Fotografia “Para além do visível” Autor: Luís Braga Simões Local: Escola Secundária de Vila Verde 2ª a 6ª feira, das 10h às 18h (Visita guiada para escolas por marcação). Exposição de Ilustração: Schools 4.0- Innovation in Vocational Education Autor: Olga Neves, Ilustradora Local: Auditório do 1º andar, Escola Profissional Amar Terra Verde, vila Verde 2ª a 6ª feira, das 17h30 – 22h Exposição “COVID em Arte” Autor: Rui Silva Local: Auditório Grande da Escola Profissional Amar Terra Verde 2ª a 6ª feira, das 10h às 22h Exposição “50 Anos de Abril” Autor: várias turmas da Escola Profissional Amar Terra Verde Local: 1º andar- EPATV 2ª a 6ª feira, das 10h às 22h   Todo o programa e outras informação: www.cm-vilaverde/pt/eventos/bienal Horário de Funcionamento: 3ª feira a sábado das 14h às 18h Centro de Ciências Gastronómicas de Vila Verde RUA 1º DE MAIO | VILA VERDE      
Data
23 Nov - 20 Dez '24
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