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Município de Vila Verde avança com ações de Estabilização de Emergência Pós-Incêndio em Aboim da Nóbrega e Gomide

O Município de Vila Verde está a proceder à Estabilização de Emergência Pós-Incêndio na área recentemente afetada pelos incêndios rurais de Aboim da Nóbrega e Gomide (Parapente e Barbeito), que contabilizam uma área ardida de 118,51 hectares. A zona intervencionada caracteriza-se por apresentar declives médios de 20%, linhas de água, solos frágeis, forte presença de afloramentos rochosos e elevada pedregosidade. Uma parte significativa encontra-se recoberta por herbáceas e matos (tojo, giesta, codeço, entre outros).As ações em curso têm como principais objetivos: - O restabelecimento de pastagens para práticas de silvopastorícia; - A limpeza e desobstrução de linhas de água; - A criação de barreiras com restos de matos ardidos em encostas e linhas de água; - A recuperação de espécies cinegéticas; - A correção dos escorrimentos superficiais na rede viária existente.A Equipa Municipal de Intervenção Florestal (EMIF) já iniciou os trabalhos de estabilização, com a sementeira de misturas biodiversas ricas em leguminosas para pastagem. Numa fase seguinte, será realizada a criação de barreiras com matos ardidos, de forma a mitigar processos de erosão, bem como a constituição de amontoados de matos ardidos que permitam a recuperação da fauna cinegética. Paralelamente, será assegurada a manutenção da plataforma dos caminhos florestais.Estas ações de emergência são fundamentais para reduzir os impactos ambientais dos incêndios, prevenir fenómenos de erosão e contribuir para a regeneração dos ecossistemas locais. Município de Vila Verde, 16.09.2025
16 de Setembro

Eventos

A História do “Lenço de Namorados”
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A História do “Lenço de Namorados”
A História do “Lenço de Namorados” É provável que a origem dos "Lenços de Amor" ou "Lenços de Pedido" esteja nos lenços senhoris do séc. XVII - XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo, dando-lhes consequentemente um aspeto característico. Antes de tudo, eles faziam parte integrante do traje feminino da rapariga minhota e tinham uma função fundamentalmente decorativa. Eram lenços geralmente quadrados, de linho ou algodão, bordados segundo o gosto da bordadeira. Mas estes lenços tinham outra função, não menos importante: a conquista do namorado. Eram originariamente bordados pelas meninas da alta sociedade, que frequentavam a escola, e assim possuíam os conhecimentos necessários sobre o ponto de cruz, adquiridos na infância, aquando da confeção do seu marcador ou mapa. A moça, quando estava próxima da idade de casar, confecionava o seu lenço, bordado a partir de um lenço de algodão que adquirira na feira, dos chamados lenços da tropa, ou dum pano de linho fino que porventura possuía. Depois de bordado, o lenço ia ter às mãos do "namorado" ou "conversado" e era em conformidade com a atitude deste, de o usar publicamente ou não, que se decidia o início duma ligação amorosa. Estes lenços carregam consigo, por isso, os sentimentos duma rapariga apaixonada, revelados através de variados símbolos amorosos como a fidelidade, a dedicação, a amizade, e através das suas escritas de amor. Por ser um trabalho minucioso obrigava a bordadeira a passar, durante muitas semanas e mesmo durante meses, os serões, à lareira, na sua confeção. Simultaneamente, esta tradição chegou também à rapariga do campo, que não possuía tanta escolaridade, o que justifica a utilização da linguagem popular e até da pronúncia característica desta região, com os consequentes erros ortográficos, tão típicos nestas obras de arte. Os lenços passaram a apresentar desenhos menos geométricos, de formas mais livres, bem como outros pontos mais fáceis de bordar, cuja aprendizagem passava de mãe para filha. Com estas alterações, outras se impuseram no trabalho decorativo destes lenços: o vermelho e o preto inicial vão dar origem a uma grande quantidade de outras cores de tons muito vivos que retratavam também a alegria da mulher do campo. Os lenços não deixaram porém de ser ainda mais expressivos, acompanhados muitas vezes de quadras de gosto popular dedicadas àquele a quem era dirigida tão grande fantasia: o Amado. Mantendo viva esta tradição, e como forma de valorização deste património que é já um ícone identitário do nosso concelho, as bordadeiras da Aliança Artesanal há três décadas que dão vida e forma a estas mensagens de amor na reprodução destes lenços. Vila Verde… onde o AMOR acontece!
Data
31 Jan - 31 Dez '25
AQUI HÁ CULTURA – PROGRAMAÇÃO 2025
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AQUI HÁ CULTURA – PROGRAMAÇÃO 2025
AQUI HÁ CULTURA! ANUNCIA PROGRAMAÇÃO PARA 2025 No dia 5 de março, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, realizou-se a conferência de imprensa de apresentação do programa da 3ª edição do “Aqui Há Cultura!”. A sessão contou com a presença da Júlia Rodrigues Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, do Professor Arnaldo Varela de Sousa e Ana Luís Nogueira, em representação da EPATV. A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, destacou a importância de projetos culturais que promovem a identidade e as tradições locais e agradeceu aos parceiros do “Aqui Há Cultura!” pelo seu empenho. A autarca, deixou, num tom inspirador, a mensagem de que “promover a cultura é fazer com que povo seja alimentado". O projeto segue para mais uma edição, com promessas de crescimento e inovação, consolidando-se como uma referência cultural em Vila Verde e na região. O Professor Arnaldo Sousa apresentou a iniciativa fazendo um balanço das duas primeiras edições do projeto, destacando, para além do sucesso do programa, a importância do mesmo para a fidelização de público, para a diversificação da oferta cultural e para a manutenção dos padrões de qualidade da oferta cultural. "Permitam-me a vaidade, mas este é claramente um projeto de sucesso", afirmou com orgulho. De seguida, foi feita a apresentação detalhada de um programa abrangente que contempla diversas áreas culturais, promovendo conferências, debates, apresentações de livros e oficinas, sempre com o objetivo de enriquecer a vida cultural da região. Destaque, nas conferências, para as presenças de Miguel Poiares Maduro, Luís Marques Mendes, Henrique Monteiro e Esther Mucznik. Em representação da EPATV, Ana Luís Nogueira enalteceu o projeto, reconhecendo o seu valor na promoção da cultura e do conhecimento.
Data
08 Mar - 31 Dez '25

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