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Inclusão: Vila Verde avança com projeto para integração de migrantes

Visa o desenvolvimento e a implementação do Plano Municipal para a Integração de Migrantes O Município de Vila Verde viu aprovada a candidatura ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), através da operação FAMI2030-2024-14, que visa o desenvolvimento e a implementação do Plano Municipal para a Integração de Migrantes (PMIM). Com um investimento global de 220.091,58 euros, o projeto beneficia de um financiamento de 165.068,70 euros, correspondente a uma taxa de cofinanciamento de 75%. A iniciativa abrange um período de execução de três anos e pretende promover uma integração plena, digna e sustentável dos migrantes nacionais de países terceiros (NPT) que já residem e trabalham no concelho de Vila Verde, designadamente refugiados da guerra na Ucrânia. O objetivo é simples: reforçar o apoio a quem já cá está, com acesso à língua portuguesa, emprego, formação, saúde, educação e participação na comunidade. Não se trata de trazer mais pessoas, mas de ajudar quem já contribui para o nosso território, promovendo a inclusão, a segurança e a coesão social. Este projeto não retira recursos a nenhum apoio ou serviço municipal. Pelo contrário, vem somar onde faz falta. O projeto prevê um conjunto de ações estratégicas que visam facilitar o acesso à língua portuguesa, emprego, formação profissional, saúde e educação, promovendo simultaneamente atividades interculturais, campanhas de sensibilização e iniciativas comunitárias. Este projeto assenta numa metodologia participativa, envolvendo ativamente os próprios migrantes, a comunidade e as entidades locais, assegurando que as respostas são adequadas às reais necessidades e promovem uma sociedade mais coesa, justa e inclusiva. A Câmara Municipal de Vila Verde reafirma, assim, o seu compromisso com os valores da inclusão, solidariedade e diversidade cultural, reforçando o papel dos territórios locais na construção de comunidades acolhedoras e resilientes. “Com este projeto, Vila Verde dá um passo importante para garantir que todas as pessoas, independentemente da sua origem, têm oportunidades reais de participação e desenvolvimento no nosso concelho”. Município de Vila Verde, 2025.07.22
22 de Julho
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Escavações Arqueológicas no Monte do Oural revelam importante património megalítico

Património Megalítico pode vir a ser valorizado para uso da população Uma equipa de arqueólogos e estudantes da Universidade do Minho regressou ao Monte do Oural, no concelho de Vila Verde, para dar continuidade às escavações de um conjunto de monumentos funerários megalíticos, datados entre 4000 e 3000 anos antes de Cristo. Trata-se de um achado de elevado valor patrimonial, que poderá vir a ganhar destaque através de um futuro projeto de musealização. Esta manhã, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Manuel Lopes, visitou o local dos trabalhos e destacou a importância da investigação em curso. O autarca sublinhou o potencial científico e turístico do património descoberto, considerando que a criação de um espaço museológico dedicado aos achados megalíticos poderá valorizar significativamente a região. As escavações no Monte do Oural, localizado na União de Freguesias do Vade, tiveram início a 23 de junho e decorrem no âmbito do projeto “Paisagens Mortuárias durante a Pré-História Recente nas Bacias Hidrográficas dos rios Lima e Neiva, Noroeste de Portugal”. Este é um Projeto de Investigação Plurianual de Arqueologia (PIPA), aprovado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) em dezembro de 2021, com conclusão prevista para 2025. Os trabalhos no terreno são coordenados pelo arqueólogo Luciano Vilas Boas, da Universidade do Minho, e visam aprofundar o conhecimento sobre os contextos funerários e paisagens simbólicas da Pré-História Recente nesta região do Noroeste português. Este projeto que pretende conhecer para salvaguardar um património que é de todos, estuda-se a possibilidade de valorização do conjunto megalítico do Oural para usufruto da população. Os trabalhos são coordenados, institucionalmente, por Ana M.S. Bettencourt, professora do Departamento de História da Universidade do Minho, em Braga, e por Luciano Vilas Boas, bolseiro de doutoramento em Arqueologia da FCT na Universidade do Minho, responsável pelo projeto PIPA. Conta ainda com investigadores espanhóis, especialistas em fotogrametria, e com uma equipa internacional, com alunos provenientes de vários continentes, como a América Latina e Ásia, além da Europa, que frequentam a Licenciatura e o Mestrado em Arqueologia da Universidade do Minho. Os trabalhos são apoiados pelo Departamento de História da Universidade do Minho, pela Junta de Freguesia de Vade e pelo Município de Vila Verde, através de protocolo estabelecido com a Universidade Os trabalhos incidem na Mamoa da Cova dos Mourinhos, um monumento funerário megalítico, de enterramento coletivo, com cerca de 6000 mil anos; no menir do Oural, bloco granítico afeiçoado e fincado ao alto, colocado na área fronteira à entrada da antiga câmara funerária da mamoa; na inventariação de outros núcleos de monumentos megalíticos funerários, existentes neste monte e na limpeza e levantamento fotogramétrico de dois afloramentos com arte rupestre. Apesar da Mamoa da Cova dos Mourinhos ter sido muito destruída na área da câmara funerária, os trabalhos arqueológicos possibilitam o conhecimento de vários aspetos, a saber: - foi um monumento onde se verificou um grande investimento construtivo por parte das populações neolíticas que deveriam viver nas imediações, o que seria possível pelas boas condições climáticas da época; - foi construído sobre um afloramento granítico o que facilitou a extração de esteios e blocos para a sua construção; - foi um dos maiores que existiu na necrópole megalítica do Monte do Oural, onde até agora se inventariara mais dez monumentos; - a sua câmara funerária era de grandes dimensões, com cerca de 2 metros de altura, provida de um corredor baixo e virado a nascente; - aos mortos aí enterrados foram oferecidos objetos em cerâmica e em pedra, alguns de sílex (uma matéria-prima exógena) o que indicia que estas populações tinham contactos com outras mais longínquas; - após o seu uso, o monumento foi fechado, com um grande anel lítico, em frente do corredor que ainda se conserva. Vinculado com a entrada do monumento existe um pequeno menir, talvez demarcador da área cerimonial que existiu em frente ao monumento funerário. Outros teriam existido, mas terão sido destruídos com a abertura dos caminhos ali existentes. Cerca de 1000 anos depois, no 3º milénio a.C. (Calcolítico) este lugar, que pela dimensão da Mamoa constituiu um verdadeiro marco na paisagem, foi remodelado superficialmente. Na sua couraça pétrea protetora abriu-se um covacho, delimitado por blocos graníticos, onde se depositaram vasos cerâmicos que possivelmente acompanhavam um enterramento. Município de Vila Verde, 2025-07-18  
18 de Julho

Eventos

Festival Namorar o Verão 2025
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Festival Namorar o Verão 2025
Até 12 de agosto, estão agendados espetáculos de música, teatro e comédia, animação de rua e outras atividades O Município de Vila Verde abre esta sexta-feira um programa especial de animação que se estende até 12 de agosto. A Festa da Juventude encerra um intenso elenco de atividades diversas, com o envolvimento de diferentes instituições e parceiros. O Festival ‘Namorar o Verão’ proporciona espetáculos musicais, animação de rua, teatro e comédia, que vão decorrer em diferentes locais do concelho, desde o centro de Vila Verde à praia fluvial do Faial na Vila de Prado. A Praça de Santo António, em Vila Verde, acolhe na noite desta sexta-feira um conjunto de animações, com danças de salão, tunas e cantares ao desafio – com a participação dos cantadores Pedro Malheiro, Celeste, Anjinho e Adília, e dos tocadores João Fernandes e Francisco Gomes. Para a noite de sábado, está reservada a atuação do grupo ‘Antíkua’, integrado também na programação de ‘Vila Verde e Barbudo em Festa’, sob organização da Junta de Freguesia. Na tarde de domingo, o espaço de animação é assumido pelo folclore, com a atuação do Grupo Folclórico Infantil e Juvenil S. Tiago de Atiães, do Rancho Folclórico da Casa do Povo da Vila de Prado e do Rancho Folclórico de S. Martinho de Moure. Para o próximo fim de semana, a 18 de julho, o centro de Vila Verde abre-se à animação universitária, com a Tuna Feminina da UM e a Azeituna- Tuna de Ciências da Universidade do Minho. No sábado, dia 19, o Festival Província Sonora 25 vai encher o Centro de Artes e Cultura da Academia de Música de Vila Verde com atividades que arrancam às 15h00. Do programa organizado pela Artway fazem parte um workshop de “Costumes e Danças tradicionais” para pessoas dos “5 aos 131anos” e um concerto musical (a partir das 21h). No mesmo fim de semana vai decorrer na praia fluvial do Faial, em Prado, o Cávado Summer Fest. Já no domingo, a tarde no centro de Vila Verde será novamente de “Folclore na Praça”, com o Rancho Folclórico de Prado S.Miguel, o Grupo Folclórico de Santa Maria de Turiz e o Grupo Folclórico da Senhora da Pena - Carreiras S. Miguel. Até ao final deste mês, haverá ainda lugar a espetáculos de teatro e comédia, como a “Conversa da Teta” no dia 25, um Stand Up Comedy Show no dia 26 e o Festival Internações no dia 30. A animação de Calua e Dj ZALVI abre o mês de agosto em Vila Verde, em que haverá ainda lugar a mais folclore e ao Festival Cartografias, que levará aos palcos vários momentos de teatro e circo ao ar livre, com peças como “Sagrada Família”, “Camões”, “Blue” e “Look iNside your Pocket”. A 9 de agosto, às 21h00, o Rancho Típico Infantil de Vila Verde organiza uma nova edição do Festival de Folclore do Emigrante, que vai ter lugar na Avenida do Autarca, a partir das 21h00. O Festival da Juventude – numa jornada que inclui o espetáculo musical “Leonardo com Tradição” no Centro de Artes e Cultura – encerra a 12 de agosto o programa ‘Namorar o Verão’ em Vila Verde, numa noite especial de animação com intervenção de DJs na Praça de Santo António. Município de Vila Verde, 10.07.2025  
Data
11 Jul - 12 Ago '25
II Torneio Inter Freguesias Vila Verde 2025
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II Torneio Inter Freguesias Vila Verde 2025
Torneio Inter-Freguesias regressa ao campo de Turiz O Torneio Inter-Freguesias está de regresso ao campo de jogos de Turiz, numa iniciativa promovida pelo clube local, em parceria com o Município de Vila Verde e com o apoio da Junta de Freguesia de Turiz. A edição deste ano tem como principal objetivo mobilizar o maior número possível de equipas do concelho, reforçando os laços comunitários e incentivando a prática do desporto amador, num ambiente de saudável convivência. A competição tem início previsto para o mês de julho e as inscrições já estão abertas. Os interessados podem efetuar a sua inscrição diretamente na Junta de Freguesia de Turiz. De acordo com a organização, «o sucesso alcançado na edição anterior deu-nos motivação para repetir a iniciativa». O torneio destacou-se pelo ambiente positivo, pelo espírito de fair play e pela forte adesão da comunidade, que fez deste evento um verdadeiro momento de união e celebração do desporto.   II Torneio Inter Freguesias Vila Verde 2025 Para efeitos de organização, a organização solicita que as freguesias interessadas manifestem o seu interesse através de resposta do seguinte e-mail: adcrturizoficial@gmail.com Após a manifestação de interesse, será enviado o regulamento completo do torneio, bem como as fichas de inscrição. Informações importantes sobre a inscrição: Participação de Equipas e Atletas A inscrição deverá ser realizada junto da respetiva junta de freguesia; Todos os jogadores deverão ser naturais e/ou residentes na freguesia que representam; O pedido de inscrição de cada equipa deverá ser homologado pela comissão organizadora; A ficha de inscrição deverá ser preenchida com letra legível, assinada e carimbada pelo(a) Sr.(a) Presidente da Junta; Os participantes deverão declarar conhecer e aceitar o regulamento do torneio. Valor da inscrição: 300,00€ por equipa Caução: 50,00€ (devolvida no final do torneio, caso não existam penalizações) Prémios 🥇 1.º Lugar – 600,00€ 🥈 2.º Lugar – 300,00€ 🥉 3.º Lugar – 150,00€ Contamos com a vossa colaboração e participação para fazer deste evento um verdadeiro momento de união, desportivismo e convívio entre as freguesias do concelho de Vila Verde. Estamos inteiramente disponíveis para quaisquer esclarecimentos adicionais.  
Data
05 - 31 Jul '25
A História do “Lenço de Namorados”
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A História do “Lenço de Namorados”
A História do “Lenço de Namorados” É provável que a origem dos "Lenços de Amor" ou "Lenços de Pedido" esteja nos lenços senhoris do séc. XVII - XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo, dando-lhes consequentemente um aspeto característico. Antes de tudo, eles faziam parte integrante do traje feminino da rapariga minhota e tinham uma função fundamentalmente decorativa. Eram lenços geralmente quadrados, de linho ou algodão, bordados segundo o gosto da bordadeira. Mas estes lenços tinham outra função, não menos importante: a conquista do namorado. Eram originariamente bordados pelas meninas da alta sociedade, que frequentavam a escola, e assim possuíam os conhecimentos necessários sobre o ponto de cruz, adquiridos na infância, aquando da confeção do seu marcador ou mapa. A moça, quando estava próxima da idade de casar, confecionava o seu lenço, bordado a partir de um lenço de algodão que adquirira na feira, dos chamados lenços da tropa, ou dum pano de linho fino que porventura possuía. Depois de bordado, o lenço ia ter às mãos do "namorado" ou "conversado" e era em conformidade com a atitude deste, de o usar publicamente ou não, que se decidia o início duma ligação amorosa. Estes lenços carregam consigo, por isso, os sentimentos duma rapariga apaixonada, revelados através de variados símbolos amorosos como a fidelidade, a dedicação, a amizade, e através das suas escritas de amor. Por ser um trabalho minucioso obrigava a bordadeira a passar, durante muitas semanas e mesmo durante meses, os serões, à lareira, na sua confeção. Simultaneamente, esta tradição chegou também à rapariga do campo, que não possuía tanta escolaridade, o que justifica a utilização da linguagem popular e até da pronúncia característica desta região, com os consequentes erros ortográficos, tão típicos nestas obras de arte. Os lenços passaram a apresentar desenhos menos geométricos, de formas mais livres, bem como outros pontos mais fáceis de bordar, cuja aprendizagem passava de mãe para filha. Com estas alterações, outras se impuseram no trabalho decorativo destes lenços: o vermelho e o preto inicial vão dar origem a uma grande quantidade de outras cores de tons muito vivos que retratavam também a alegria da mulher do campo. Os lenços não deixaram porém de ser ainda mais expressivos, acompanhados muitas vezes de quadras de gosto popular dedicadas àquele a quem era dirigida tão grande fantasia: o Amado. Mantendo viva esta tradição, e como forma de valorização deste património que é já um ícone identitário do nosso concelho, as bordadeiras da Aliança Artesanal há três décadas que dão vida e forma a estas mensagens de amor na reprodução destes lenços. Vila Verde… onde o AMOR acontece!
Data
31 Jan - 31 Dez '25
AQUI HÁ CULTURA – PROGRAMAÇÃO 2025
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AQUI HÁ CULTURA – PROGRAMAÇÃO 2025
AQUI HÁ CULTURA! ANUNCIA PROGRAMAÇÃO PARA 2025 No dia 5 de março, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, realizou-se a conferência de imprensa de apresentação do programa da 3ª edição do “Aqui Há Cultura!”. A sessão contou com a presença da Júlia Rodrigues Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, do Professor Arnaldo Varela de Sousa e Ana Luís Nogueira, em representação da EPATV. A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, destacou a importância de projetos culturais que promovem a identidade e as tradições locais e agradeceu aos parceiros do “Aqui Há Cultura!” pelo seu empenho. A autarca, deixou, num tom inspirador, a mensagem de que “promover a cultura é fazer com que povo seja alimentado". O projeto segue para mais uma edição, com promessas de crescimento e inovação, consolidando-se como uma referência cultural em Vila Verde e na região. O Professor Arnaldo Sousa apresentou a iniciativa fazendo um balanço das duas primeiras edições do projeto, destacando, para além do sucesso do programa, a importância do mesmo para a fidelização de público, para a diversificação da oferta cultural e para a manutenção dos padrões de qualidade da oferta cultural. "Permitam-me a vaidade, mas este é claramente um projeto de sucesso", afirmou com orgulho. De seguida, foi feita a apresentação detalhada de um programa abrangente que contempla diversas áreas culturais, promovendo conferências, debates, apresentações de livros e oficinas, sempre com o objetivo de enriquecer a vida cultural da região. Destaque, nas conferências, para as presenças de Miguel Poiares Maduro, Luís Marques Mendes, Henrique Monteiro e Esther Mucznik. Em representação da EPATV, Ana Luís Nogueira enalteceu o projeto, reconhecendo o seu valor na promoção da cultura e do conhecimento.
Data
08 Mar - 31 Dez '25

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